A produção de “Coringa: Delírio a Dois” foi aprovada em um momento de instabilidade na DC Films. O projeto, segundo o Hollywood Reporter, não pode ser considerado uma produção da gestão anterior nem da nova, já que a aprovação ocorreu durante um “período caótico” de transição na liderança.
Walter Hamada, então presidente da DC Films, já havia deixado a Warner Bros., enquanto James Gunn e Peter Safran ainda não haviam sido contratados para assumir a DC Studios.
A decisão de dar luz verde ao projeto coube a Michael De Luca e Pamela Abdy, chefes da Warner Bros. Pictures, que acompanharam todo o desenvolvimento e produção da sequência, dando autonomia ao diretor Todd Phillips.
Embora os resultados iniciais de bilheteria indiquem que a aprovação pode ter sido questionável, alguns fatores justificam a decisão. David Zaslav, chefe da Warner Bros. Discovery, pressionava por investimentos em franquias de sucesso, e o primeiro filme do Coringa havia sido extremamente lucrativo. Além disso, Todd Phillips tinha boa reputação no estúdio. Recusar o projeto teria sido uma decisão controversa na época.
Gunn e Safran, por sua vez, mantiveram distância do projeto, apesar de Gunn ter assistido a um corte de “Coringa: Delírio a Dois”. A produção não leva o banner da DC Studios, diferente da minissérie do Pinguim, na qual Gunn e Safran tiveram um envolvimento menor.
“Coringa: Delírio a Dois” é estrelado por Joaquin Phoenix e Lady Gaga, e conta com Todd Phillips na direção e no roteiro, em colaboração com Scott Silver.
A trama acompanha Arthur Fleck internado no Arkham aguardando julgamento pelos crimes cometidos como Coringa. Enquanto luta com sua dupla identidade, Arthur encontra o amor e a música que sempre esteve dentro dele.
Fonte: Hollywood Reporter